Para Johannes Lange
1º de março de 1517
No presente momento, eu estou lendo o nosso Erasmo, mas meu coração recua dele mais e mais. No entanto, uma coisa que eu admiro é que ele constantemente e sabiamente acusa não somente os monges, mas também os padres, de uma ignorância preguiçosa e profundamente arraigada.
Todavia, sou temeroso, pois ele não propaga com amplitude suficiente a graça de Cristo e de Deus, da qual ele conhece muito pouco. O humano é para ele de maior importância do que o divino.
Embora eu não queira julgar Erasmo, eu lhe advirto para que você não leia cegamente o que ele escreve. Pois nós vivemos em tempos perigosos e todos os que são bons estudiosos do hebraico e do grego não são verdadeiros cristãos; mesmo Dr. Jerônimo, com as suas cinco línguas, não conseguiu se aproximar de Agostinho, com sua única língua -- embora Erasmo veja tudo isso de um ponto de vista diferente. Aqueles que atribuem algo ao livre-arbítrio do homem consideram estas coisas diferentemente daqueles que conhecem a livre graça de Deus.
De nossa deserta Wittenberg.
Martinho Lutero, Agostiniano.
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terça-feira, 28 de agosto de 2018
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